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Curtas-metragens brasileiros ganham prêmios no Festival de Cinema de Havana

A boa safra de curtas-metragens brasileiros aparece com destaque na 34ª edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latino americano, popularmente conhecido como Festival de Cinema de Havana. Uma Comitiva do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, acompanhada de cineastas gaúchos, está em Cuba para a Mostra Especial dentro da programação do Festival.

Foram anunciados na última sexta-feira (14) os vencedores da 34ª edição do Festival de Cinema de Havana – oficialmente chamado de Festival Internacional do Novo Cinema Latinoamericano. O filme No, do cineasta chileno Pablo Larraín (exibido na Mostra de São Paulo deste ano) foi o vencedor do prêmio Coral de melhor filme. Em segundo lugar ficou a co-produção Brasil/Chile/Argentina Violeta se fue a los cielos, do também chileno Andrés Wood. O terceiro lugar ficou com o brasileiro Febre de Rato, de Claudio Assis, enquanto o argentino Dias de Pesca, de Carlos Sorín, conquistou o Prêmio Especial do Júri.
Violeta se fue a los cielos ainda venceu o Prêmio Coral de direção de arte paraRodrigo Bazaes. O Brasil ganhou também uma menção especial do júri com Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes (co-produção Brasil/França); e uma menção especial do prêmio SIGNIS, concedido pela Associação Católica Mundial pela Comunicação para o curta O Afinador, de Fernando Camargo Matheus Parizi.
Os diretores de O Afinador conversaram com o CinePOP sobre a premiação. ParaMatheus Parizi, ser premiado em Havana é uma alegria enorme. “Havana é uma janela para a produção latino-americana contemporânea e ao mesmo tempo é um festival com um público muito diferente de Veneza. Então estar inserido nesse contexto e ter esse tipo de resposta daqueles que veem o nosso filme nos ensina mais coisas sobre a sua universalidade, sobre a sua atualidade e também sobre aquilo que é específico da sua poética. Sempre é uma relação de troca importante, que nos instiga. Estamos muito felizes com a menção especial”, comentou o cineasta.
Fernando Camargo disse que está lisonjeado com o prêmio. “Sermos premiados em um dos Festivais mais tradicionais da América Latina como o de Havana é como dar continuidade ao sonho que se iniciou em 2010 e que foi aos poucos se materializando. Agora fechamos o ano de 2012 em plena felicidade. Que venha 2013!”
No prêmio SIGNIS, além da menção especial para o curta brasileiro, No foi escolhido como o melhor longa-metragem, e o argentino Elefante Branco, de Pablo Trapero, um dos maiores sucessos do Festival do Rio 2012, recebeu uma menção.
No é o quarto filme de Pablo Larraín, considerado o mais promissor cineasta chileno da atualidade. O longa, protagonizado pelo mexicano Gael García Bernal – o Che Guevara de Diários de Motocicleta (2004), do brasileiro Walter Salles – trata do plebiscito que, em 1988, precipitou o fim da ditadura do general Augusto Pinochet(1973-1990). No é a indicação chilena para disputar o Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro.
Fonte : www.cinepop.com.br
 

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